29 de dezembro de 2016

Apelidos carinhosos II

Engraçado. Voltei aqui hoje depois de alguns anos sem lembrar que esse espaço ainda existia. A tarde está meio morta porque o pessoal do trabalho fez um almoço de fim de ano, aí ficou difícil trabalhar depois de 3 pratos de arroz, maionese de batatas, farofa de milho e churrasco. Os três foram pra mim mesmo. Mas o prato era pequeno. A esposa disse que ainda tem gente que lê o blog. Especialmente esse post, “apelidos carinhosos”. Vim ler de novo. Fiquei feliz. Acho legal que outras pessoas também achem legal. Resolvi escrever um segundo apenas pra relembrar o prazer de escrever sem o compromisso de que alguém venha a ler.
Aí me dei conta de que, seguindo a sequência anterior, os próximos carros da família não tiveram apelidos. Pois é! Por quê? Não sei, só sei que é assim. Depois da Parati Baleia Branca, a grana deu uma melhorada e no fim de 2008 compramos um C4 Pallas zero. Sim, a grana tinha dado uma melhorada boa! E o carro era o capeta! Parecia um navio de tão grande, lembro até hoje, 4 metros e 77 de comprimento e motorzão de 143 cavalos. No primeiro dia, saindo da autorizada, sorriso na boca, abrimos a garagem de casa, botei o carro pra dentro, e antes de fechar o portão eletrônico perguntei pra esposa: “tá bom aí?” Ela desceu pra dar aquela conferida só por via das dúvidas, aí percebi o olhar de espanto nela. “O rabo do carro tá do lado de fora!” Conclusão, ela teve que ficar naquele “vem... vem...” pra caber o navio lá dentro. Ficou a dois dedos da parede. Depois disso mentalizamos um ponto na parede pra fazer o processo rapidamente, usando a luz do farol como guia. Mas eu estava dizendo outra coisa e acabei me desviando. Disse que o carro era o capeta porque era mesmo. Andava demais e era muito confortável. Automático, com tiptronic, ar dual zone, bancos de couro, um espetáculo. Compramos na esperança de fazer muitas viagens nele. Acabou que fizemos algumas, mas não tanto quanto gostaríamos. Mas tá bom, valeu a experiência de ter um carro maneiro. A venda também foi doída, porque estávamos reformando a casa na época, e vendemos meio na pressa, abaixo da tabela. Perde-se... ou melhor, gasta-se muito dinheiro com um carro desse porte. Não sei se um dia teremos outro desse tipo. Será que faz sentido botar apelido em carro que já foi vendido? Não sei, mas pode ser legal. Aceito sugestões. Vou falar com as crianças sobre isso.
Ainda na época do Pallas, na virada de 2009 pra 2010 a esposa começou a dar aulas à noite. Mas isso é história pra outro post, ou vários, dela e meus. Precisamos comprar um segundo carrinho pra quebrar o galho. Queríamos que fosse razoavelmente barato e econômico pra andar. Tínhamos também a restrição de querer carregar um cachorro no porta-malas, no caso a nossa cadelinha Golden Bella (que deverá ser assunto pra ooooutro post...). Portanto o carro tinha que ser hatch e não sedã. Acabamos achando um Fox quase novo, prata (a cor que eu queria!), milzinho, sem ar mas com direção hidráulica, o que daria pelo menos um pouco de conforto pra esposa. Compramos. Serviu bem ao propósito inicial, mas depois zoneou. Com a venda do Pallas, passou a ser o primeiro carro (e único!) da família. Viajar nele ficava bem pior, pela falta do ar e pela falta do motor. Mas também não tinha problema, porque não tinha dinheiro nenhum pra viajar por causa da reforma da casa. Apelido? Não, também não teve. Aceito sugestões novamente.
Mais recentemente, fim de 2014, conseguimos fazer um rolo geral na família. Foi assim. Compramos um Etios sedã, passei o Fox pro meu pai, o Fiestinha verde que era do meu pai passei pro meu sogro, e o Golzinho preto (o pretinho!) dele, vendemos pra um amigo do trabalho. Deu pra acompanhar? Nem eu entendo direito, só sei que o rolo deu certo. Estamos com o Etios até hoje, ele está com dois anos e pouco. O carro é ótimo, custo-benefício excelente, muito econômico na cidade e na estrada, conforto suficiente para o dia a dia, desempenho decente considerando a realidade das nossas ruas e estradas. Dar problema deu, porque tive que trocar a embreagem com 27 mil quilômetros, mas a garantia cobriu tudo. Mas de novo não colocamos apelido no coitadinho. Tsc tsc tsc.
O último que tenho que registrar é o Fiestinha azul. Milzinho, duas portas, sem ar, sem direção. Comprei da minha irmã... aliás, ela me vendeu quando comprou o sonhado carro zero dela no meio de 2014. Disse: “fica com ele e me paga quando der.” Tá bom, fiquei com ele e paguei logo em seguida. Negócio de irmão-irmã, sabe como é. Acabou virando de certa forma meu brinquedinho. Mandei pintar capô, teto e porta-malas que estavam queimados (o carro era de leilão antes da minha irmã comprar na loja que pegou no leilão). Temos até um sentimento por ele, já que foi o primeiro carro que minha irmã comprou pra ela. Coloquei um sonzinho legal, caixinha na mala e estamos usando desde então. Até pouco tempo atrás usava todo sábado de manhã pra ir jogar tênis com os meninos. No caminho só rock e os três batucando e cantando um mais alto que o outro. Gostava disso. Não sei se posso dizer que ele tem um apelido, mas quando me refiro a ele em casa, costumo dizer “azulzinho”. Quando é algum conhecido que pergunta, digo que é meu “brinquedo”.
Eles ficam lá na garagem, sozinhos, normalmente sujos daquela chuva lamacenta, esperando por nós. E todo dia nos levam pra cima e pra baixo. Lá em casa, carro tem lugar na memória afetiva. Faz parte da viagem, faz parte da diversão, faz parte da história da família, faz parte da vida.

14 de setembro de 2010

E... acabou-se!!

Não, não o blog. Apesar de estar completa e totalmente abandonado.

Acabaram-se os doutorados. Devidamente defendidos no meio deste ano. Agora estamos em fase de descanso físico e mental.

Quem sabe em breve retomemos os posts.

Um grande abraço e até mais.

3 de novembro de 2009

Gente....

Tô até com vergonha de postar.... pensei em fechar a casa de vez. Mas sabe que ainda tem gente que gosta de ler os nossos posts antigos. Recebemos comentários até hoje. Sendo assim... fica aí no ar.

Mas nem prometo mais posts...

Atualizando. Estamos bem, crianças crescendo. Muito trabalho. Doutorados para serem defendidos no prazo de seis meses. Começamos a correr, literalmente... 3km por dia... Queria contar mais sobre como está sendo esta experiência... quem sabe...

Um grande abraço,

Até mais...

11 de dezembro de 2008

De cara nova...

Não sei se vocês notaram, mas mudei o template. Já tava mesmo precisando, né?! Espero que gostem.

Um grande bj e até mais.

Atualização em 12/12/2008:

Bom, como vocês devem ter notado também, isso ficou uma bagunça. Não estou conseguindo organizar os comentários antigos que eu usava pelo Haloscan. Assim, vou esquecer deles e voltar a usar os comentários do blogger mesmo.

Beijão.

4 de dezembro de 2008

Ele tá voltando...

Homenagem à volta do Maridão!!!!!!



Tô Voltando
Cantora: Simone
Composição: Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós

Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando

Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando
Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, ia, porque eu to voltando!

SAUDADE, SAUDADE E SAUDADE... vou lá arrumar o cabelo e já volto!