4 de novembro de 2005

As músicas da nossa vida


Muito bem! Convite aceito! Então aqui vamos nós iniciar nossa saga... Estava eu aqui, dando tratos à bola (ih! de onde será que vem essa expressão?) para ver se conseguia inventar um tema bacana pra falar nesse post inaugural (tá bom! eu sei que já é o terceiro, mas como o primeiro foi um convite, e o segundo a aceitação, não valem) e me peguei cantando com a música que o maridão colocou pra tocar no computador (mais um parêntese: o maridão é o DJ oficial do casal, escolhe os discos, as músicas, organiza tudo... uma maravilha). E me lembrei que outro dia mesmo ele tinha posto pra tocar o disco do “Ultraje a Rigor” (esse que veio na onda de saudosismo dos anos 80) e comecei a cantar uma música que eu nem lembrava mais que existia. O mais engraçado foi lembrar de toda (ou quase toda) a letra, mesmo tendo mais ou menos uns, uh..., uns 15 anos que não ouvia a dita cuja. Então me peguei lembrando dos dias da adolescência passados escutando aqueles discos de vinil que eu amava mais que tudo na vida. Tinha aquele do Ultraje mesmo, com um telescópio com um olho esquisito na capa (vide foto); os dois do RPM (quem não era apaixonada pelo Paulo Ricardo que jogue a primeira pedra) com praticamente as mesmas músicas; As Quatro Estações da Legião; e um montão de outros que eu nem me lembro direito. Mas o que eu lembro é de ouvir incontáveis vezes os mesmos discos, as mesmas músicas e saber todas elas de cor. Lembro de ficar emocionada ouvindo “Quando o Sol bater na Janela do Teu Quarto”. Lembro de dançar ao som de “Marylou”. Lembro ainda de ficar esperando que a estação de rádio da moda da época (acho que era a Rádio Cidade, no Rio) tocar “Faroeste Caboclo” (tocava sempre na mesma hora, e dava pra escutar antes de ir para a escola). Foram mesmo tempos maravilhosos. Hoje a gente pode escolher entre os oitocentos mil CDs de casa pra ouvir uma música, mas naquela época, comprar aquele LP sonhado era um sufoco. Tinha que ir umas 10 vezes na loja, olhar bem, namorar muito e atormentar a vida do paizão pra conseguir comprar. Era mais difícil, mas quando a gente chegava em casa com aquele pacote gigante, abria e colocava pra tocar valia mais que tudo no mundo. Ih! Acho que me bateu o tal do saudosismo!!! Melhor parar por aqui! Um grande bj e até a próxima.

Um comentário:

  1. Taí..curti a sua idéia de blog....ORIGINAL!
    E pode se sentir em casa lá No Diário de uma obesa futura magra (que já virou o diário de uma ex-obesa quase magra).
    E o maridão pode passear por lá tb.
    AMO MÚSICA, ouço meu iPod 24 horas por dia e sei de cor 467 das 500 músicas lá de dentro...
    Aline sem música num é aline.

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