17 de janeiro de 2006

Filmes modernos e filmes clássicos

Gosto de ver filmes, e acho até que já falei sobre isso aqui no blog. Principalmente filmes de ação (por causa dos efeitos sonoros), mas também gosto dos outros gêneros. Desde ficção até comédias românticas. De uns tempos pra cá, com o advento do DVD, foi possível assistir filmes ditos clássicos, mas que quando passavam na televisão, era num horário desumano. Acho interessante observar a evolução do cinema. Vem comigo.

Os filmes mudaram muito. Acho que disso ninguém vai discordar, até porque é um fato, e não uma opinião. E mudaram não necessariamente pra pior, na minha opinião. Quer ver só? Então lá vai. Pega o DVD do Bullit (com Steve McQueen, conhece?) e assiste. Assistiu? Prestou atenção na perseguição final, com o Steve dirigindo o próprio Mustang pelas ruas? (Digo “o próprio” porque li que ele, o ator, usou realmente o próprio carro pra filmar.) Tá. Agora pega um filme recente que tenha uma boa perseguição de carros e/ou motos. Vou até te dar uma mão e fazer uma listinha boa de cenas. Ó, pode ser o Bad Boys 2, naquela cena que eles perseguem um caminhão-cegonha e carros passam literalmente voando por cima deles; ou o Missão Impossível II, na memorável perseguição de carros e motos do final; ou o Velozes e Furiosos, naquela cena da primeira arrancada; ou até mesmo o Matrix Reloaded, naquela longuíssima cena da perseguição na estrada, com a Trinity de moto. Ah, e como pude esquecer da série Máquina Mortífera? Putz, pega qualquer cena de perseguição em que o Mel Gibson pula pra outro carro pra pegar os bandidos, especialmente a do quarto filme, na parte que o Danny Glover mete a cabeça pra fora da janela pra imitar uma sirene de polícia e grita: “uóóóóóóóó!”. Tá, parei. Viu alguma dessas cenas? Então, o cinema evoluiu ou não? Tá, tá, eu sei. Bullit é um clássico, e isso não se discute, e eu até gostei de assistir. Pô, mas que esses outros que eu falei são muito mais empolgantes, ah, isso são!

Cê já assistiu o famoso Butch Cassidy and the Sundance Kid, com Paul Newman e Robert Redford novinhos? O filme é um clássico dos filmes de faroeste, com um enredo quase épico, cheio de dramas, de valentia, e até mesmo paixão. Mas em vários pedaços, os caras ficam lá andando de cavalo, andando de cavalo, e cavalo vai, e cavalo vem, e nem uma musiquinha botaram que aliviar a chatice dessas cenas! Pelamordedeus! Música de fundo, ouviu falar? Até aquele filme bobinho do Jackie Chan, Bater ou Correr, é mais divertido. E não pense que música de fundo não faz falta. Faz sim! Indiana Jones não seria o mesmo sem o “tan tanaaan, tan tanãããn, tan tanananaaan, tan tanan tan tan”. Mas tudo bem, Butch Cassidy marcou uma geração mesmo sem musiquinha.

E por falar em épico, já assistiu Ben-Hur, com Charlton Heston? Esse é bom demais. Dá até pra tirar um paralelo com o Gladiador, do Russell Crowe. Em ambos, o mocinho do filme é um cara legal, notável por suas ações, mas que se vê num mato-sem-cachorro. Come o pão-que-o-diabo-amassou, consegue dar a volta por cima, e acaba conseguindo limpar sua honra. Ah sim, e de quebra, mata o vilão nojento. Pra assistir tanto um quanto o outro, arrume um balde gigantesco de pipoca, porque são longos. Mas valem cada minuto do seu tempo.

Domingo agora assisti Taxi Driver. Não, não é aquele da
Gisele Bündchen. O da Gisele é só Taxi. Aliás, preciso assistir, porque já disseram que é legalzinho. Mas então. Assisti Taxi Driver, aquele com um Robert De Niro irreconhecivelmente novo, com uma Jodie Foster com cara de adolescente, com um Harvey Kietel praticamente igual ao atual, e com uma Cybill Shepherd (aquela que uns anos depois fez par com Bruce Willis em A Gata e o Rato) sem rugas. Esse filme, apesar de ser dos anos 1970, já passou pra categoria de clássico. Vale a pena assistir e refletir. Putz, o cara se transforma totalmente em função do meio em que vive. Se adapta pra sobreviver. Dá medo pensar que o filme é mais atual do que nunca.

Descambando pro gênero de ficção, recentemente adquiri a trilogia Star Wars, que vem num belíssimo box com quatro DVDs (três contendo os Episódios rebatizados para IV, V e VI, e outro DVD só com extras), e também o Episódio I (que também vem com um DVD só de extras). O Episódio II (duplo também, claro) eu já tinha, e o Episódio III meu fiel pai comprou (pra mim?); esse último não veio com o DVD de extras, mas tá valendo. Resumindo a salada de Episódios, tenho pras minhas férias que começam semana que vem um total de seis filmes com três DVDs de extras. Se eu sobreviver à maratona, posto os comentários quando voltar. Se eu já não vi esses filmes? Claro que já, mas tenho que ver de novo, oras.

Ansiosos por comentários vocês vão ficar, mas pacientes vocês precisam ser. Que a Força esteja com você.


2 comentários:

  1. Por que será que as lágrimas teimam em vir aos meus olhos quando o assunto é filme??? Fico tão emocionada que me faltam palavras. Bjs

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  2. Nossa, que show de redacao! Muito dez. Vou confessar uma coisa: Em Matrix II quase fui embora no meio do filme, achei que exageraram nos efeitos, a história ficou em segundo plano. Com certeza o cinema evoluiu, mas ainda prefiro filmes com história bem feita. Sua redacao ficou show de bola!!! Parabéns pelo post!

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