16 de fevereiro de 2006

Juntando pecinhas

Esses dias mesmo eu estava lendo no JMC sobre quebra-cabeças (na verdade, o Marco não escreveu muita coisa sobre isso não, apenas disse que estava envolvido na tarefa de montar um desses gigantes) e hoje encontrei outro post, lá no frankamente..., também voltado para o assunto. Pois então. Não me contive e resolvi falar um pouquinho sobre as delícias de montar um quebra-cabeça.

Ta bom, tá bom... Eu admito! Montar mesmo, do começo ao fim, tudinho, tudinho, só montei um. Vou contar (mais ou menos) como foi: nas primeiras férias que eu e o maridão tiramos juntos depois do casamento decidimos pegar emprestadas as chaves da casa do meu tio em Paty do Alferes (interior do RJ) e passar uma semana por lá. Bem, pros que não conhecem, em Paty faz bastante frio no inverno e, pra não contrariar a regra, estava um frio de doer os ossos. Além disso, como meu tio nunca foi muito fã de televisão, a casa só dispõe de um aparelho de 14 polegadas, sem vídeo ou DVD. Portanto, não dava pra fazer muita coisa por lá. Demos graças à deus por termos lembrado de levar o quebra-cabeça que tínhamos acabado de comprar e decidimos que passar o tempo montando a “Santa Ceia” (com 1000 peças) era uma idéia maravilhosa. Devidamente agasalhados, abrimos espaço na mesa da sala e colocamos mãos à obra. Bem, hoje fica difícil de lembrar mais detalhes porque já passou um tempo considerável, mas algumas coisas ficaram marcadas: lembro de ter achado muito difícil; lembro de que à noite ficava muito escuro e precisamos usar um abajur pra ver as cores das peças; lembro de que quando terminamos de montar eu achei a coisa mais linda do mundo; lembro de que foi uma das coisas mais românticas que fizemos juntos. Isso mesmo... Decididamente, montar quebra-cabeça à dois é uma coisa altamente romântica!

Depois deste (que ficou guardado apenas na memória porque, no dia de irmos embora, desmontamos o dito cujo e nem uma foto tiramos) o maridão montou outro, ainda maior, praticamente sozinho. Pobrezinho! Dessa vez já estávamos morando aqui em Poços e eu estava ligeiramente grávida (mais ou menos uns 8 meses). Já não tinha paciência pra fazer nada... quando não estava no trabalho (eu trabalhei até a última semana de gestação) ficava praticamente o tempo todo deitada com dores terríveis nas costas. O pobre do maridão já não sabia mais o que fazer pra se distrair e ficar por perto, ao mesmo tempo. Passamos numa loja e ele se encantou com um quebra-cabeça de 3000 mil peças. Não pensamos duas vezes, levamos o brinquedo pra casa... Eu até prometi que ia ajudar, mas o peso da barriga não permitia que eu ficasse muito tempo debruçada na mesa, e em pouco tempo eu desisti da empreitada. Mas o maridão foi guerreiro e terminou de montar tudinho poucos dias antes do pequeno nascer! Ficou lindo de morrer... Desse a gente tem foto. Foram dias deliciosos esses também... Diferente do primeiro, que eu participei e achei romântico porque foi uma coisa que fizemos juntos, dessa vez o romantismo estava no fato do esforço que o maridão fez pra agüentar a chatice da grávida aqui poucas semanas antes do parto...

Bem... como estamos pensando em aumentar a família num futuro relativamente próximo, eu já estou imaginando o maridão montando outro quebra-cabeça. Quem sabe o mesmo que o Marco tá montando, com a bagatela de 5000 peças... Apesar de que agora fica um pouco mais difícil, porque o pequeno certamente vai querer “ajudar”... Sei lá! Mas o que queria mesmo dizer é que quebra-cabeça e namoro combinam fortemente. Nada mais gostoso do que ficar juntinho do ser amando procurando pecinhas (será?!). Ah! Experimentem e depois me contem...

Um grande bj e até a próxima.

6 comentários:

  1. Montar sozinho é um porre. Mas acompanhado, como você mesma disse, é ótimo. O único problema da se montar um quebra-cabeças é que, se perder uma peça, esqueçe. Nem dá gosto de montar.

    Aliás, são dois problemas: Depois que montou (se não for emoldurar) a gente desmontado tudo pra guardar e fica aquela impressão de "tempo perdido".

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  2. Eu já montei vários quebra-cabeças, mas só daqueles pequenos, com 350 peças no máximo. Minha irmã é que era minha companheira de caça às pecinhas. Com o namorado eu nunca tentei. Vou aproveitar a dica :). Beijos.

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  3. Eu não sabia desse de 3.000 peças... Podia ter trazido pra montar nas minhas férias. Fiquei imaginando o meu sobrinho encaixando as peças tão delicadamente... do jeitinho dele! rsrs Mas o que mais gostei na história foi esse lance de mais um sobrinho em um futuro próximo. Bj

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  4. ó... vou anotar na minha caderneta de coisas românticas... vou entojar a esposa com romantismo até ela dizer chega... e pedir um maridão que fique sentado no sofá com uma barriga enorme só pedindo cerveja... bem no estilo homer simpson...


    auehauerhaue brincadeira... deve ser bom msm montar a 2 :)

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  5. Puxa! Nunca montei quebra-cabeca com o Ike... Mas vale contar a montagem de TODOS os móveis da nossa residência germânica?
    É romântico e ainda tenho uma teoria: Montar coisas juntos (seja quebra cabeca ou a pia da cozinha) mostra a quantas anda a relacao. Se depois de coisas montadas e desmontadas tantas vezes ainda existir a paciência mútua de dizer apenas: "Acontece, vamos tentar mais uma vez!"
    É um bom sinal do relacionamento!!!!

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  6. eu e meu marido montamos essa santa ceia tbm! foi muito legal, na epoca eu estava gravida de uns 3 meses e ambos desempregados =D ... e logo que terminamos motei sozinha um mapa mundi de 1860, de 3mil peças!!! meu filho nasceu e o mapa ficava no chao, num cantinho da casa à espera de uma moldura, cheguei a querer desmonter, mas tinha dado tanto trabalho!!! hoje tenho uma torre de babel(5 mil) encalhada ha uns dois meses!!! e estou terminando a mona lisa de 1500 peças!!!! beijos

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