Eu tava aqui lendo as notícias sobre o show dos Stones no Rio e fiquei pensando com meus botões: nem que me pagassem uma grana daquelas eu me aventuraria naquele mar de gente. Ih! Sai pra lá com esse negócio de multidão. Passei do peso e da idade! (bem, do peso com certeza, agora da idade tem gente que vai dizer que sou muito nova e que tô de frescura. É, pode ser...) O fato é que já faz muito tempo que não encaro um show do tipo galera pulando e suando. O último que assisti só topei ir porque era pra ficar confortavelmente sentada ouvindo música de qualidade (pra quem não conhece, o Emmerson Nogueira faz umas versões acústicas deliciosas de sucessos internacionais. Vale a pena, mesmo que o som e a acústica do lugar não ajudem muito, o que foi o caso.). Pude me vestir decentemente e usar um bom perfume. Nada de tênis, jeans e suor (valha-me deus!). E olha que eu não sou nenhuma Penélope-charmosa não... detesto fazer compras e tenho alergia à salão de beleza. É claro que hoje em dia eu procuro manter o essencial: unhas e sobrancelhas feitas, cabelo cortado, roupa decente... nada de mais e sem neuras (não deu pra fazer a unha, não faço e pronto). Mas não era sobre isso que eu queria falar...
Já curti alguns shows bacanas na minha vida. É fato que não foram muitos, mas foram muito bons. Fui no Maracanã assistir os mesmos Stones em um Hollywood Rock nos idos de 1995 (veja bem: eu NÃO estou velha! Eu era novinha na época, ta?!). Também é verdade que não gostei muito não, afinal os caras não são da minha época e têm um estilo digamos, meio pesado pro meu gosto. Também fui ver o Bon Jovi (banda) na Apoteose no mesmo ano de 1995. Desse gostei bem mais! Além disso, tem um fato marcante nesse show: o maridão também foi, mas não éramos namorados ainda e obviamente não nos encontramos. Logo esse é um comentário bobo e sem sentido.
Durante o período da faculdade e de namoro eu e o maridão curtimos shows nacionais dos melhores. Fomos ver a Ivete (ainda no tempo da Banda Eva), o vovô Lulu Santos (que mesmo com os cabelos brancos ainda batia e bate um bolão) e o Sr. Herbert Viana e Cia. em um show impagável dos Paralamas antes do acidente. Tudo isso no finado Metropolitan (que já mudou de nome infinitas vezes e eu não sei como se chama agora, mas com certeza Algum-nome-de-empresa Hall).
Mas passou! Passou o tempo que eu tinha a disposição necessária para lançar mão do tênis velho-de-guerra e encarar a multidão, de ficar lá cantando como uma louca e pulando feito uma macaca. Simples assim: passou. E eu respeito muitíssimo quem ainda tem esse pique, como minha cunhada fez recentemente. Dou força e encorajo, mas não vou mais.
Mas sabe o que é pior? Saber que vou passar desta para melhor sem ter visto alguns shows que eu morria de vontade. A Madonna veio (acho que em 1993) e eu não fui... Pena, porque agora também não vou mais... E o U2? Eles estão aqui e eu não estou muito longe de SP, mas nem em sonho! (tirando, é claro, o fato de que o ingresso pro show está num preço absolutamente impagável).
Mas acho que é assim mesmo... A vida vai passando pela gente (ou será que nós é que passamos pela vida?!) e nossos gostos e prioridades vão mudando. Acho que agora prefiro programas mais intimistas, mais calminhos, mais românticos (eu sei, eu sei, toda hora fico falando de coisas românticas... não precisa repetir tinimuzel... vou maneirar, prometo!).
Mas tem uma alternativa maravilhosa: podemos ver tudo do sofá de casa! É meus queridos: hoje eu vou ficar grudadinha na TV pra ver o Bono, pode ter certeza! E se amanhã eu vier trabalhar parecendo um zumbi, nem ligo! Eu não sou a Penélope-charmosa.
Já curti alguns shows bacanas na minha vida. É fato que não foram muitos, mas foram muito bons. Fui no Maracanã assistir os mesmos Stones em um Hollywood Rock nos idos de 1995 (veja bem: eu NÃO estou velha! Eu era novinha na época, ta?!). Também é verdade que não gostei muito não, afinal os caras não são da minha época e têm um estilo digamos, meio pesado pro meu gosto. Também fui ver o Bon Jovi (banda) na Apoteose no mesmo ano de 1995. Desse gostei bem mais! Além disso, tem um fato marcante nesse show: o maridão também foi, mas não éramos namorados ainda e obviamente não nos encontramos. Logo esse é um comentário bobo e sem sentido.
Durante o período da faculdade e de namoro eu e o maridão curtimos shows nacionais dos melhores. Fomos ver a Ivete (ainda no tempo da Banda Eva), o vovô Lulu Santos (que mesmo com os cabelos brancos ainda batia e bate um bolão) e o Sr. Herbert Viana e Cia. em um show impagável dos Paralamas antes do acidente. Tudo isso no finado Metropolitan (que já mudou de nome infinitas vezes e eu não sei como se chama agora, mas com certeza Algum-nome-de-empresa Hall).
Mas passou! Passou o tempo que eu tinha a disposição necessária para lançar mão do tênis velho-de-guerra e encarar a multidão, de ficar lá cantando como uma louca e pulando feito uma macaca. Simples assim: passou. E eu respeito muitíssimo quem ainda tem esse pique, como minha cunhada fez recentemente. Dou força e encorajo, mas não vou mais.
Mas sabe o que é pior? Saber que vou passar desta para melhor sem ter visto alguns shows que eu morria de vontade. A Madonna veio (acho que em 1993) e eu não fui... Pena, porque agora também não vou mais... E o U2? Eles estão aqui e eu não estou muito longe de SP, mas nem em sonho! (tirando, é claro, o fato de que o ingresso pro show está num preço absolutamente impagável).Mas acho que é assim mesmo... A vida vai passando pela gente (ou será que nós é que passamos pela vida?!) e nossos gostos e prioridades vão mudando. Acho que agora prefiro programas mais intimistas, mais calminhos, mais românticos (eu sei, eu sei, toda hora fico falando de coisas românticas... não precisa repetir tinimuzel... vou maneirar, prometo!).
Mas tem uma alternativa maravilhosa: podemos ver tudo do sofá de casa! É meus queridos: hoje eu vou ficar grudadinha na TV pra ver o Bono, pode ter certeza! E se amanhã eu vier trabalhar parecendo um zumbi, nem ligo! Eu não sou a Penélope-charmosa.

Um grande bj e até a próxima.
P.S.: Leia mais sobre o mesmo assunto aqui, aqui e aqui. Ah, tem aqui também.

Eu ainda amo estar no meio de tanta gente cantando (e gritando) em coro porque tem alguém cantando e tocando músicas maravilhosas em um palco. Nossa! É adrenalina, é paixão por música, por gente! Sei lá. O problema é que tenho que ser fã. Não de chorar ou desmaiar porque acho perda de tempo (perder o show desmaiada, imagina!) mas de curtir o som. Eu até pensei bastante em ir, mas o que eu sei ou curto dos Stones?! Nada, praticamente. Não cresci ouvindo ou cantando músicas deles. Mas também entendo você e acho que se eu tivesse ao menos um namorado no momento, consideraria os programas mais românticos e intimistas. Enquanto só tá rolando o lance de ficar (uma vez ou outra com alguém), vou aos shows sempre que der, mesmo sozinha! E valeu a dica para o show do Emmerson Nogueira em março, no "ex-Metropolitan". Vou tentar ir! Beijos, cunhada!
ResponderExcluirÉ "Penélope", eu queria muito ter ido no U2... E quer saber? Acho q o preço vale sim, pois é um mega show. Da próxima vez eu vou garantido, e de área VIP! Me aguarde subindo lá no palco com o Bono Vox! E não vou perder a oportunidade de tirar uma casquinha do The Edge!
ResponderExcluirhahahahaha :D
Beijos
Ana Letícia
Também não fui. Nem no do Stones nem do U2. Um é caro e outro é longe (não necessariamente nessa ordem).
ResponderExcluirRespeito as duas bandas mas não sou fã. Ao contrário da patroa que queria muito ir nos dois. Mas ela casou com pobre e tem consciência disso.
Em compensação, arrumei o vídeo e gravei tudo pra ela e vimos juntinhos no sofá. Muito melhor, como você disse.
Quanto aos shows que perdi...snif...vamos falar de outra coisa? =(
Ai que saudade de ir a um show!!! Ainda curto muvuca! Heheheeheh!
ResponderExcluirMas também entendo o seu lado de querer mais sossego, em alguns aspectos mudei também e penso como vc!!!
Beijao!!!