13 de março de 2007

Situações de desepero.

A gente tava lá em casa conversando sobre o caso da menina que foi baleada num assalto à banco em São Paulo esses dias. O assunto era se ela tinha ficado paraplégica por causa do tiro apenas, ou se o socorro tinha sido feito de forma incorreta pelos policiais que a levaram para o hospital.

Olha, vendo as cenas que passaram na tv dá até pra pensar que o socorro não foi feito mesmo com aquele rigor e cuidado que sempre recomendam, sem que coluna da pessoa ferida seja movimentada. Mas acho que no final das contas o que os policiais se preocuparam em fazer na hora foi apenas tentar salvar a vida da menina. E olha que na hora que você se vê envolvido numa situação onde tem alguém ferido dá um tremendo desespero.

Um dia desses estávamos eu e o maridão voltando pro trabalho, depois do almoço, e vimos um acidente na estrada. Um carro tinha atropelado um menino de bicicleta. Deu o maior pânico. Paramos para ajudar e ver se podíamos fazer alguma coisa. Ligamos pra polícia e pros bombeiros. O motorista do carro tinha parado para prestar socorro e estava sendo totalmente correto na ajuda ao menino. Mas mesmo assim, ver aquele garotinho (ele devia ter uns 10 anos) estendido no chão, gritando de dor foi uma das piores experiências da minha vida. Fui lá e tentei acalmar o menino. Mas ele só pedia pra gente levar ele pro hospital. Foi preciso muito sangue frio pra ficar esperando ali pela chegada do socorro. O que dava vontade era de pegar ele no colo e sair correndo. É verdade que sem contar o braço, que estava claramente quebrado, ele estava consciente e não parecia ter sofrido nenhum ferimento sério, então ficamos esperando. Mas no caso da menina, que estava sangrando e correndo perigo de vida, dá pra entender o desespero dos policiais.

O que não dá pra entender é essa violência que tomou conta do nosso país e ninguém fazendo nada.

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