
Eu sei que vocês podem estar achando que eu sou uma bobona que não gosta de festas. Até pode ser, mas eu adoro o Natal. Acontece que nós estamos falando aqui daquelas comemorações onde todo mundo bebe demais e as baixarias rolam soltas. Se você abrir mão da cerveja e ficar totalmente sóbrio irá presenciar cenas hilariantes ou deprimentes, dependendo do ponto-de-vista. Tem secretária dando em cima de chefe (e vice-versa), tem gente colocando as mágoas pra fora, tem gente dançando em cima da mesa, enfim, tem de tudo.
Confesso que, apesar da minha contrariedade, não consigo dizer que não posso (ou não quero) ir quando chegam na minha sala para me convidar. Algumas vezes até consegui arrumar um imprevisto-oportuno-de-última-hora, mas na maioria das vezes tenho participado resignadamente dos eventos de confraternização da minha empresa. E o ponto alto é o tal do amigo-oculto. Me conta uma coisa: como você consegue falar alguma coisa engraçada e não-ofensiva sobre aquele chefe que te perseguiu nos últimos 365 dias ou sobre aquele colega que ficou te enchendo o saco o ano inteiro? Pois é, mas você certamente terá que se deparar com essa situação (se já não teve).
Tá bom então. Vamos supor que tudo tenha transcorrido maravilhosamente bem e que você tenha conseguido sair ileso dos comentários necessários para o amigo oculto. Você recebe aquele pacotinho bonitinho, embrulhado com papel de anjinhos, abre discretamente e se depara com um presente totalmente inimaginado. Muita calma nessa hora! Tudo bem que você se esmerou procurando um presente que fosse adequado para a pessoa que você sorteou e esperava que o seu “amigo” tivesse o mesmo tipo de delicadeza. Mas não fica bem sair pela festa gritando e tentando esganar o dito cujo que achou que você iria gostar de ganhar uma coleção de figurinhas da Hello-Kitty.
Um grande bj e até a próxima.
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