eu danço. Se ela dança, eu danço. Falei com o DJ.
Eu sei... musiquinha chiclete essa, né?! Daquela que a gente ouve o refrão uma única vez e passa o dia todo repetindo. E olha que eu nem gosto de funk, de uma maneira geral é claro. Mas acontece que vi no domingo passado, no Fantástico, a Regina Casé entrevistando o criador desta pérola para o quadro “Minha Periferia” e achei muito interessante. Pra quem não assistiu, o rapaz que escreveu a música é conhecido como MC Leozinho e mora numa comunidade carente em Niterói (RJ). Pois bem, a inspiração para a letra veio numa festa onde uma determinada moça (que por sinal ignora a existência do rapaz até hoje) se acabou de dançar ao som de músicas eletrônicas e despertou o interesse imediato do funkeiro. Música pronta ele (que já era conhecido em rádios comunitárias), por algum malabarismo do destino, caiu nas graças de ninguém menos que Ronaldo, o Fenômeno (?). Estava o dito craque de futebol em uma coletiva de imprensa quando toca seu celular. Nada de mais, eu sei, não fosse o ringtone do aparelho ser exatamente a música em questão. Resultado? Na semana seguinte MC Leozinho estava cantando no Faustão. Daí em diante foi sucesso garantido. Afinal, se o Fenômeno (?) gosta, todo mundo deve gostar também. Né?!
É nada! Vamos combinar que o nosso ídolo futebolístico entende muito de bola (e, na minha opinião, pelo salário que recebe tem mais que entender mesmo), mas de música ele não tem nenhuma obrigação de ser conhecedor. Se gosta de uma em especial não quer dizer que o Brasil todo deva ouvir a dita cuja sem parar. Mas aí é que está o ponto onde eu queria chegar. A grande força que personagens como jogadores de futebol, artistas de novela e ídolos da música pop possuem como formadores de opinião.
É batata! Pra vender qualquer porcaria basta fazer com que alguma carinha bonita e famosa use. Pega um famoso qualquer e bota na Caras com um determinado sapato. Pronto ele já virou moda. A velocidade com que isso acontece é diretamente proporcional ao grau de famosismo do indivíduo escolhido. A partir daí a coisa toma vida própria e quando menos esperamos a molecada na rua está usando sapatos idênticos aos que apareceram nos pés do famoso em questão. Não importa se acham feio ou bonito. Se fulano usou, a gente usa também. Eu sei... eu sei que este tipo de comportamento é próprio da juventude. Mas não dá pra negar que tem muito marmanjo que age da mesma forma.
Mas eu não vou ficar aqui falando que as coisas deviam ser diferentes. Que os jovens deveriam ser melhor orientados dentro da família para serem capazes de desenvolver suas opiniões próprias. Todo mundo sabe disso e no frigir dos ovos nada tem sido feito. Minha intenção foi trazer um assunto que achei muito intrigante porque, apesar de ter conhecimento de todo esse mecanismo, nunca imaginei que a coisa fosse tão forte e tão rápida quanto este caso do Leozinho mostrou.
Moral da história? Sei lá!!! Tire você suas próprias conclusões.
Um grande bj e até a próxima.
Eu sei... musiquinha chiclete essa, né?! Daquela que a gente ouve o refrão uma única vez e passa o dia todo repetindo. E olha que eu nem gosto de funk, de uma maneira geral é claro. Mas acontece que vi no domingo passado, no Fantástico, a Regina Casé entrevistando o criador desta pérola para o quadro “Minha Periferia” e achei muito interessante. Pra quem não assistiu, o rapaz que escreveu a música é conhecido como MC Leozinho e mora numa comunidade carente em Niterói (RJ). Pois bem, a inspiração para a letra veio numa festa onde uma determinada moça (que por sinal ignora a existência do rapaz até hoje) se acabou de dançar ao som de músicas eletrônicas e despertou o interesse imediato do funkeiro. Música pronta ele (que já era conhecido em rádios comunitárias), por algum malabarismo do destino, caiu nas graças de ninguém menos que Ronaldo, o Fenômeno (?). Estava o dito craque de futebol em uma coletiva de imprensa quando toca seu celular. Nada de mais, eu sei, não fosse o ringtone do aparelho ser exatamente a música em questão. Resultado? Na semana seguinte MC Leozinho estava cantando no Faustão. Daí em diante foi sucesso garantido. Afinal, se o Fenômeno (?) gosta, todo mundo deve gostar também. Né?!
É nada! Vamos combinar que o nosso ídolo futebolístico entende muito de bola (e, na minha opinião, pelo salário que recebe tem mais que entender mesmo), mas de música ele não tem nenhuma obrigação de ser conhecedor. Se gosta de uma em especial não quer dizer que o Brasil todo deva ouvir a dita cuja sem parar. Mas aí é que está o ponto onde eu queria chegar. A grande força que personagens como jogadores de futebol, artistas de novela e ídolos da música pop possuem como formadores de opinião.
É batata! Pra vender qualquer porcaria basta fazer com que alguma carinha bonita e famosa use. Pega um famoso qualquer e bota na Caras com um determinado sapato. Pronto ele já virou moda. A velocidade com que isso acontece é diretamente proporcional ao grau de famosismo do indivíduo escolhido. A partir daí a coisa toma vida própria e quando menos esperamos a molecada na rua está usando sapatos idênticos aos que apareceram nos pés do famoso em questão. Não importa se acham feio ou bonito. Se fulano usou, a gente usa também. Eu sei... eu sei que este tipo de comportamento é próprio da juventude. Mas não dá pra negar que tem muito marmanjo que age da mesma forma.
Mas eu não vou ficar aqui falando que as coisas deviam ser diferentes. Que os jovens deveriam ser melhor orientados dentro da família para serem capazes de desenvolver suas opiniões próprias. Todo mundo sabe disso e no frigir dos ovos nada tem sido feito. Minha intenção foi trazer um assunto que achei muito intrigante porque, apesar de ter conhecimento de todo esse mecanismo, nunca imaginei que a coisa fosse tão forte e tão rápida quanto este caso do Leozinho mostrou.
Moral da história? Sei lá!!! Tire você suas próprias conclusões.
Um grande bj e até a próxima.
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