2 de dezembro de 2005

E lá vamos nós de novo!

Acho que já comentei aqui que eu e o maridão estávamos cursando o doutorado quando entramos para esta instituição que nos acolhe hoje (trabalho tá! público, mas trabalho!). Pois é! Conseguimos fugir do sanatório onde estávamos internados por sete anos aproximadamente (faça as contas comigo. graduação: 5 anos + mestrado: 2 anos + início de doutorado 6 meses) e reintegramos a comunidade sã por algum tempo. Mas, como todo maluco que se preza, tivemos uma recaída e decidimos procurar outro sanatório (ops! digo, universidade) que aceitasse um casal de doentes mentais semi-recuperados e em crise existencial por não precisar arrancar os cabelos na frente do computador todos os dias.

A primeira que decidimos tentar nos deu um não educado como resposta (afinal, maluco a gente não contraria) e nos mandou para casa. Já a segunda tentativa foi mais bem sucedida e temos vaga garantida para integrar o grupo de pacientes (digo, discentes) no início do próximo ano.

Eu sei que vocês devem achar que eu estou exagerando (tá bom, talvez só um pouquinho, senão não tem graça) e que o negócio não pode ser tão ruim assim. Então, pergunte pra qualquer cidadão que esteja em fim-de-tese (fim-de-tese é um período em que o aspirante ao título fica completamente intratável e é capaz de xingar a própria mãe. portanto, não é saudável perguntar nada para este individuo durante o período em questão) a seguinte pergunta: como vai sua tese? A resposta será $%#$%^%& (eu falei pra não perguntar nada, mas você não me deu ouvidos).

Acontece que, segundo minha teoria (é, eu tenho uma teoria), os malucos como eu e o maridão tem memória seletiva. Então os episódios tristes e deprimentes do mestrado foram apagados das nossas cabecinhas e os espaços foram ocupados por idéias totalmente malucas (como a de escrever este blog, por exemplo).

E o resumo da ópera é o seguinte: vocês, pobres leitores, vão ter que nos agüentar pelos próximos quatro anos reclamando diariamente da vida. E não pergunte como estão nossas teses, porque vocês já sabem qual vai ser a resposta. Mas, a pergunta que não quer calar neste momento é: será que vai valer a pena? Um grande bj e até a próxima.

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