Amanhã é sexta-feira santa. Para os católicos, comemora-se o dia da paixão de Cristo, ou seja, o dia em que nosso amigo Jesus comeu o pão que o diabo amassou. Na minha cabeça isso não faz muito sentido. Afinal, onde está o motivo de comemoração se o cara, exatamente nesta sexta-feira, levou cusparadas, foi espancado, chicoteado e depois morto por asfixia pregado numa estaca? Não dá.
Mas tudo bem. Nos dias de hoje, penso que poucas pessoas se lembram ou pelo menos tentam imaginar o que foi a paixão. Sei que a bíblia é falha nisso. Nos quatro evangelhos, fez-se um relato do que não se viu, à exceção de João, que foi o único que de fato conviveu com o homem.
De qualquer forma, os relatos foram escritos por seguidores que não entenderam absolutamente nada do que Jesus falou. Não os culpo. Os evangelistas viveram numa época de cegueira generalizada, onde a ignorância predominava. Esperavam um messias libertador do povo que restaurasse o poder soberano de Israel, na época dominado pelos romanos. Mas ele não era isso. Era muito mais. Ele veio trazer a luz. Veio trazer a verdade para os homens que quisessem buscá-la. Mas eles não entenderam.
De onde tirei estas certezas? De um livro. Mas não sei se devo citar o nome, afinal, inevitavelmente ele provoca reações adversas. Na melhor das hipóteses, você vai se sentir ofendido pelo autor, vai taxá-lo de mentiroso e passará a ignorar sua existência (e seus livros) a partir daí. Por outro lado, se você, desavisadamente, começar a duvidar das coisas que estão lá, estará num caminho sem volta. A partir desse dia, sua vida nunca mais será a mesma. Você irá questionar tudo, sempre. Começará a abrir os olhos para tatear no escuro. Ironicamente, você vai começar a caminhar com mais confiança, como se a vida fosse um simples caminhar. Começará a VIVER com letras maiúsculas.
Amanhã, então, celebremos a vida. Façamos o que gostamos de fazer, seja sozinho, seja com o cônjuge, seja com os amigos, seja com a família toda. Paz à todos nós.
“Bem-aventurado o que busca, conquanto morra crendo que jamais encontrou. E ditoso o que, à força de buscar, encontra. Quando encontrar, perturbar-se-á. E, havendo-se perturbado, maravilhar-se-á e reinará sobre tudo.”
Mas tudo bem. Nos dias de hoje, penso que poucas pessoas se lembram ou pelo menos tentam imaginar o que foi a paixão. Sei que a bíblia é falha nisso. Nos quatro evangelhos, fez-se um relato do que não se viu, à exceção de João, que foi o único que de fato conviveu com o homem.
De qualquer forma, os relatos foram escritos por seguidores que não entenderam absolutamente nada do que Jesus falou. Não os culpo. Os evangelistas viveram numa época de cegueira generalizada, onde a ignorância predominava. Esperavam um messias libertador do povo que restaurasse o poder soberano de Israel, na época dominado pelos romanos. Mas ele não era isso. Era muito mais. Ele veio trazer a luz. Veio trazer a verdade para os homens que quisessem buscá-la. Mas eles não entenderam.
De onde tirei estas certezas? De um livro. Mas não sei se devo citar o nome, afinal, inevitavelmente ele provoca reações adversas. Na melhor das hipóteses, você vai se sentir ofendido pelo autor, vai taxá-lo de mentiroso e passará a ignorar sua existência (e seus livros) a partir daí. Por outro lado, se você, desavisadamente, começar a duvidar das coisas que estão lá, estará num caminho sem volta. A partir desse dia, sua vida nunca mais será a mesma. Você irá questionar tudo, sempre. Começará a abrir os olhos para tatear no escuro. Ironicamente, você vai começar a caminhar com mais confiança, como se a vida fosse um simples caminhar. Começará a VIVER com letras maiúsculas.
Amanhã, então, celebremos a vida. Façamos o que gostamos de fazer, seja sozinho, seja com o cônjuge, seja com os amigos, seja com a família toda. Paz à todos nós.
“Bem-aventurado o que busca, conquanto morra crendo que jamais encontrou. E ditoso o que, à força de buscar, encontra. Quando encontrar, perturbar-se-á. E, havendo-se perturbado, maravilhar-se-á e reinará sobre tudo.”